A origem da conpota remonta a tempos antigos, quando as estações do ano comandavam os ciclos agrícolas e as populações preparavam grandes quantidades de mantimentos para o Inverno. Conservando a fruta em açúcar, era possível aproveitar a generosidade dos frutos do Verão e do Outono, para apreciar durante todo o ano.
Feitas com frutas inteiras ou em pedaços, cozidas em calda de água e açúcar e aromatizada com especiarias ou mesmo bebidas alcoólicas, estes doces são sempre apetitosos., Há, também, algumas compotas feitas com hortaliças, mas são mais raras.
As compotas se conservam por muitos meses quando acondicionadas em vidros esterilizados e bem tampados e guardadas em geladeira; ou preparadas diretamente em recipientes próprios para compotas, encontrados nas casas especializadas em utensílios domésticos, cozidas em banho-maria hermeticamente fechadas.
O preparo nesses recipientes é feito da seguinte maneira. Coloque a fruta descascada e cortada, preenchendo 3/4 do vidro. Coloque cravo e canela em rama se desejar. Complete com açúcar cristal. Leve ao fogo em banho-maria: coloque os vidros em águia fria e deixe ferver até o açúcar estar totalmente dissolvido formando uma calda rala. Deixe esfriar na água. Esse tipo de cozimento cria vácuo dentro do recipiente e as compotas podem ser guardadas assim por muitos meses. Depois de aberto, o doce deve ser conservado em geladeira.
As compotas também são o primeiro passo para as frutas cristalizadas. Depois de pronta, escorre-se a calda, passa-se os pedaços de fruta em açúcar cristal e deixa-se secar. Também podem ser feitos vários cozimentos em calda de açúcar até os pedaços ficarem totalmente cobertos por uma camada de açúcar cristalizado.