Pamonha é um quitute feito de milho verde, comum em todo o território brasileiro, principalmente em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e em todos os Estados do Nordeste.
A origem da pamonha no Brasil recebe versões diferentes. Há quem diga que a receita foi trazida pelos escravos africanos. Outra interpretação credita à imigração italiana, no século XIX, a popularização do milho na culinária brasileira.
Já outra vertente defende que a pamonha tenha surgido da mistura entre tradições indígenas (que já dominavam o cultivo do milho) e portuguesas (que teriam trazido ao Brasil uma receita muito semelhante à da pamonha).
O milho verde é ralado e à massa resultante são misturados leite e sal ou açúcar. Esta massa é colocada em "recipientes" feitos com a própria casca do milho que também serve como tampa. As pamonhas são submetidas a cozimento e sua massa alcança uma consistência firme e macia.
O nome "pamonha" vem da palavra tupi pa'muña, que significa "pegajoso".
Piracicaba se tornou famosa por sua grande produção de pamonhas e pelo marketing das "pamonhas de Piracicaba" nos anos 60 e 70 quando a família Rodrigues fabricava mais de 5.000 pamonhas diariamente para serem distribuídas por todo o estado de São Paulo. Tornar-se-iam nacionalmente conhecidas as chamadas dos alto-falantes dos vendedores:
 "Pamonhas, pamonhas fresquinhas, pamonhas de Piracicaba, é o puro creme do 
milho, venham experimentar estas delícias... Pamonhas, Pamonhas, Pamonhas...".

RECEITA.

PAMONHA.

8 espigas de milho com a palha.
½ xícara (chá) de leite.
1 colher(sopa)de manteiga.
1 ½ xícara(chá)de açúcar.
1 pitada de sal.

Corte a extremidade das espigas, limpe e reserve as palhas para embrulhar as pamonhas.
Em uma panela, leve ao fogo o leite e a manteiga até derreter e reserve.
Com uma faca, retire os grãos das espigas de milhos. Reserve.
Bata os grãos do milho no liquidificador até obter um creme (se preciso coloque um pouco de água para ajudar a bater).
Adicione essa mistura ao leite reservado, acrescente o açúcar, o sal e mexa. Passe as palhas reservadas em água fervente por alguns minutos, escora e seque bem.Separe 2 palhas para cada pamonha.
Pegue a primeira palha, dobre as laterais e a ponta, formando um saquinho. Encha o saquinho com o líquido da pamonha e cubra com a outra palha, dobrando as laterais e a ponta.
Amarre as extremidades, de canto a canto com o barbante.
Coloque as pamonhas em uma panela com água, uma a uma, e cubra com os sabugos reservados.
Mantenha no fogo por 1 hora ou até a palha ficar bem amarelada.





Em 1465, a condessa Amelia Nani Mocenigo,  de Veneza, cumprindo uma dieta muito severa, teve ordem médica de não comer carne grelhada ou cozida. Seu cozinheiro, Giuseppe Cipriani, criou um prato especial com filet de carne crua. Fatiou-o como se fosse presunto e temperou-o com um molho bem simples. A condessa ficou maravilhada e essa nova delícia saiu da mesa da condessa e logo foi parar Itália afora. Como na época o pintor italiano Vittore Carpaccio era muito conhecido em Veneza e suas pinturas carregavam um vermelho muito vivo, semelhante ao prato de Giuseppe, a homenagem foi imediata.

INGREDIENTES
1 peça de carne (filet) sem gordura
2 colheres de sopa de alcaparras
4 colheres de sopa de queijo parmezon ralado no ralo grosso
Sal, limão, pimenta do reino e azeite de oliva à gosto

MODO DE FAZER
1)    Amarre a carne com um barbante para dar forma cilíndrica à peça.
2)    Leve a carne ao freire até ela começar a endurecer.
3)    Com um fatiador de presunto ou com uma faca muitíssimo afiada, corte fatias bem finas da carne.
4)    Acomode as fatias ainda firmes em pratos rasos cobrindo todas suas superfícies, cerca de 15 ou 20 fatias por prato.
5)    Deixe a carne "derreter" até quase ficar na temperatura ambiente.
6)    Aplique os temperos nessa ordem: Sal, gotas de limão, pimenta do reino, azeite de oliva, alcaparras e queijo ralado.


NESTLE.COM.BR


Os astecas já consumiam as favas de cacau antes da chegada dos espanhóis na América. Foram eles que inventaram o tchocolatl, uma bebida escura, amarga e fria, feita com as sementes do fruto, pimenta e especiarias. Foi de onde veio o nome da bebida. Os europeus só teriam conhecido o poder do chocolate em 1528, quando o conquistador Cortez levou algumas sementes da América para o rei Carlos V, da Espanha. Desde então, o chocolate começou definitivamente a fazer sua história, tornando-se tão popular e valioso na Espanha que sua produção foi mantida em segredo por mais de um século. Foi só no século 18 que surgiu, em Londres, a primeira loja especializada. No século seguinte, chegou a vez de Paris, onde foi instalada a primeira fábrica do produto. No começo do século 19, as casas de chocolate surgiram por toda Europa como locais para encontros de intelectuais e pessoas da moda. A White's e a The Cocoa Tree foram as mais famosas. Ainda no século 19, os holandeses criaram o chocolate em pó e em barra. Os suíços acrescentaram o leite, que está na maioria dos chocolates em barra que consumimos atualmente. Até na literatura do Marquês de Sade há menção ao alimento. Em uma de suas histórias, pastilhas de chocolate foram distribuídas numa festa e criaram furor entre os convivas. O processo de fabriação do chocolate não mudou muito nos últimos anos desde os avanços dos suíços no século 19. Ele começa na seleção dos grãos de cacau. A amêndoa do cacau é torrada, triturada, moída, ganha manteiga e açúcar. Daí pode ser prensada e transformada em pó ou virar massa de chocolate, que é produzida a partir do licor de cacau. A massa de chocolate ganha leite para virar barra ou outros ingredientes variados no caso dos chocolates com sabor ou com nozes, avelãs e outras sementes. As etapas finais são a moldagem e o esfriamento, que deve ser feito de uma forma controlada para dar brilho ao chocolate em barra.

INGREDIENTES
100g de chocolate amargo em tablete
100g de açúcar
2 colheres de sopa de manteiga
3 gemas
4 claras
1 xícara de chá de leite
1 colher de café de essência de baunilha
3 colheres de sopa de maizena

MODO DE FAZER
1)    Derreta o chocolate em banho Maria. Reserve.
2)    Misture a maizena com 3 colheres de sopa de leite.
3)    Acrescente essa mistura ao chocolate.
4)    Junte então ao chocolate: O açúcar, a baunilha e o restante do leite.
5)    Leve ao fogo brando até engrossar mexendo sempre. Espere esfriar um pouco.
6)    Quando a mistura estiver morna, acrescente as gemas, a manteiga, mexa bem e deixe esfriar.
7)    Bata as claras em neve e junte a mistura que deverá estar totalmente fria.
8)    Mexa delicadamente até a mistura ficar bem homogênea.
9)    Despeje a mistura em um refratário alto e leve ao forno forte já pré-aquecido por 20 minutos.

ATENÇÃO
Servir Imediatamente! - Esta sobremesa não espera o freguês! O freguês é quem espera a sobremesa!
No post anterior  eu escrevi sobre a estoria do macarrão e massas ,mas como agora vcs.já tem a informação,que tal agora aprender alguns molhos para acompanhar um bom macarrão ao dente?

MOLHO  BOLONHESA.

2 cenouras pequenas raladas.
1 cebola grande ralada.
3 dentes de alho picados.
¼ de xícara (chá) de azeite.
2 talos de salsão picados.
½ xícara de (chá) de bacon em cubos.
1 kg.de carne moída.
2 latas de tomates sem pele em cubos(800g)
1 lata de extrato de tomates.
1 cubo de caldo de carne.
2 xícaras(chá) de água quente.
1 pitada de açúcar.
Sal e pimenta do reino a gosto.
1/3 de xícara (chá) de cheiro verde picada.
500 gr.de macarrão cozido ao dente a gosto.

Em uma panela grande, refogue a cenoura ralada, a cebola e o alho no azeite até dourar. Adicione o salsão picado e cozinhe por 5 minutos. Acrescente o bacon e,quando estiver macio e levemente dourado,junte a carne moída. Refogue, mexendo até dourar. Acrescente os tomates picados, o extrato de tomate  e cozinhe por mais 5 minutos.
Adicione o caldo de carne dissolvido na água quente, o açúcar, o sal e a pimenta do reino. Cozinhe em fogo baixo por 20 minutos ou até o molho encorpar.
Retire do fogo, adicione o cheiro verde e sirva com a massa de sua preferência cozida.


MOLHO BRANCO.
 
1 e ¼ xícara(chá) de leite.
½ cebola pequena.
1 folha de louro.
Sal, noz moscada e pimenta do reino a gosto.
1 ½ colher(chá) de manteiga.
2 colheres(chá) de farinha de trigo.
Salsa pra decorar.
500 gr.de macarrão cozido ao dente a gosto.

Aqueça o leite com a cebola, o louro e a pimenta. Quando levantar fervura, tampe e cozinhe por 15 minutos. Coe e reserve. Derreta a manteiga em uma panela, junte a farinha de trigo e refogue por 2 minutos, coloque o leite reservado aos poucos, mexendo sempre para não empelotar. Cozinhe por 5 minutos, sem parar de mexer.
Tempere com sal e noz moscada, misture no macarrão e decore com a salsa e sirva em seguida.


MOLHO DE QUEIJO.

1 colher(sopa) de manteiga.
1 colher(sopa)de farinha de trigo.
1 e ¼ xícara(chá)de leite.
1/3 de xícara (chá) de queijo mussarela ralado.
3 colheres(sopa)de queijo parmesão ralado.
Sal, pimenta do reino e noz moscada a gosto.
500 gr.de macarrão cozido ao dente a gosto.

Derreta a manteiga e refogue a farinha de trigo por 2 minutos. Junte o leite aos poucos, mexendo para não empelotar.
Adicione os queijos e misture bem até derreter. Tempere com sal, pimenta e noz moscada a gosto. Misture no macarrão cozido e sirva em seguida.


MOLHO DE CARNE SECA GRATINADO COM CATUPIRY.

½ kg.de carne seca em cubos.
2 colheres(sopa) de óleo.
2 dentes de alho picados.
1 cebola grande picada.
4 tomates picados.
Sal e pimenta do reino a gosto.
200 gr.de requeijão cremoso tipo catupiry.
2 colheres(sopa) de cheiro verde picado.
Queijo parmesão ralado para polvilhar.
500 gr.de macarrão cozido ao dente a gosto.

Deixe a carne seca de molho em água de um dia para outro, dentro da geladeira, trocando a água por 3 vezes.Coloque água limpa na panela de pressão e cozinhe a carne por 20 minutos.Escorra a água(reserve  ½ xícara da água) e desfie.Aqueça o óleo e doure o alho e a cebola.Adicione a carne desfiada,o tomate,a água reservada e cozinhe por 10 minutos.Tire do fogo,adicione sal, se preciso,pimenta e reserve.
Misture ao macarrão a gosto, e arrume em um refratário.
Cubra com pelotas do catupiry, polvilhe com parmesão ralado e leve ao forno, pré aquecido por 10 minutos.
Polvilhe com cheiro verde e sirva em seguida.


MOLHO DE QUEIJO, ESPINAFRE E NOZES.
 
2 colheres(sopa) de manteiga.
1 cebola pequena ralada.
2 xícaras(chá) de folhas de espinafre rasgadas.
1 xícara(chá) de requeijão cremoso.
1 xícara(chá) de creme de leite fresco.(não pode ser o de caixinha)
¼ xícara (cha) de nozes  trituradas.
Sal, pimenta e noz moscada ralada a gosto.
Queijo parmesão ralado para polvilhar.
500gr. de macarrão cozido ao dente a gosto.

Derreta a manteiga em uma panela e refogue a cebola até murchar. Junte o espinafre e refogue por 2 minutos. Adicione o restante dos ingredientes e deixe levantar fervura. Misture ao macarrão  e polvilhe queijo ralada.


MOLHO Á CARBONARA.
 
1 colher(sopa) de óleo.
½ xícara (chá) de bacon em cubos.
1 dente de alho picado.
3 ovos.
50 gr.de queijo parmesão ralado.
Sal e pimenta do reino a gosto.
500 gr.de macarrão cozido ao dente a gosto

Frite o bacon no óleo. Junte o alho e doure. Bata os ovos com o queijo, sal e pimenta. Acrescente o refogado de bacon e misture.
Sirva com o macarrão cozido ao dente a gosto.


MOLHO PARISIENSE.

2 colheres(sopa) de manteiga.
½ cebola pequena picada.
2 colheres(sopa) de farinha de trigo.
2 xícaras(chá) de leite.
1 lata de creme de leite.
1 lata de ervilha escorrida.
½ xícara (chá) de presunto em cubos.
Sal e pimenta a gosto.
500 gr.de macarrão cozido ao dente a gosto.

Derreta a manteiga em uma panela e refogue a cebola até murchar. Junte a farinha e cozinhe por 2 minutos. Adicione o leite aos poucos, sem parar de mexer para não empelotar.
Acrescente o creme de leite, a ervilha, o presunto, sal a pimenta e deixe levantar fervura. Misture ao macarrão de sua preferência. E sirva em seguida.


MOLHO PUTANESCA.

3 colheres(sopa) de óleo.
1 cebola pequena ralada.

4 dentes de alho picados.
2 tomates picados.
¼ de xícara (chá) de azeitonas pretas picadas.
4 filés de anchova picados.
1 caixa de purê de tomates(520gr).
1 pimenta dedo de moça sem sementes(se não quiser bem picante)picada.
Sal a gosto.
1 pitada de açúcar.
Queijo parmesão ralado e manjericão para polvilhar.

Aqueça o óleo em uma panela grande e refogue a cebola e o alho até dourar. Adicione os tomates, as azeitonas, as anchovas e refogue por 5 minutos.
Acrescente o purê de tomate, a pimenta, o sal, o açúcar e cozinhe por 10 minutos.
Misture  a massa  de sua preferência,e polvilhe com o parmesão.
Sirva em seguida.

MOLHO PESTO COM TOMATE SECO.

½ xícara (chá) de manjericão.
1 xícara(chá)de tomate seco.
2 colheres(sopa)de nozes picadas.
2 dentes de alho picados.
50gr. De queijo parmesão ralado.
Sal e pimenta do reino a gosto.
½ xícara (chá) de azeite.
Folhas de manjericão para decorar.

Bata no liquidificador o manjericão, o tomate seco, as nozes, o alho, o queijo, sal, pimenta e o azeite até formar uma pasta cremosa.
Misture ao macarrão cozido ao dente a gosto, e sirva em seguida.











MACARRÃO



Pense numa bela macarronada, daquelas fumegantes, cheia de molho...
Ficou com vontade?
Então que tal aprender um pouco mais sobre a origem do nosso tradicional ALMOÇO DE DOMINGO.



Sabe-se que o macarrão começou a ser preparado logo que o homem descobriu que podia moer alguns cereais, misturar com água e obter uma pasta cozida ou assada. É difícil dizer onde e quando isso aconteceu. Muitos foram os momentos que o macarrão esteve presente na alimentação humana e até os historiadores têm opiniões distintas entre si. Textos de civilizações antigas relatam que os assírios e babilônios por volta de 2.500 a.C. já conheciam um produto cozido à base de cereais e água.
A primeira referência, e mais próxima ao Ocidente, do macarrão cozido está no Talmude de Jerusalém. O livro que traz as leis judaicas do Século V a.C. Em Roma, no Século VII a.C. comia-se uma papa de farinha cozida em água, chamada pultes. Com legumes e carne era chamada de puls púnica. Com queijo fresco e mel, puls Julia.
O macarrão teria chegado a Veneza em 1295 pelas mãos de Marco Polo, que acabara de voltar da China, onde passou 17 anos. Na sua bagagem, entre outras novidades, veio a receita de um prato feito com uma farinha extraída de arbusto de sagu que, depois de cozida, era cortada e seca. Entretanto na Itália, em 1279, já havia sido registrado um nome associado às massas. Em um inventário de um soldado genovês de nome Ponzio Bastione, este deixava a família, uma "cesta de massas", utilizando a palavra "macaronis” para descrever o item. A palavra seria derivada do verbo maccari, de um antigo dialeto da Sicília, que significa achatar que, por sua vez, vem do grego makar, que quer dizer sagrado. O termo macarrão foi usado na Idade Média para indicar vários tipos de massas.
A versão mais aceita pelos historiadores faz referência aos árabes como os pais do macarrão, levando-o à Sicilia no Século IX, quando conquistaram a maior ilha italiana. Os árabes chamavam o macarrão de itrjia. Era uma massa seca para melhor conservação nas longas travessias pelo deserto. Nesta época, a Sicilia tornou-se o centro mais importante do comércio e exportação de macarrão.
Apesar das confusões, uma coisa é certa: a partir do Século XIII, os italianos foram os maiores difusores e consumidores do macarrão por todo o mundo. Tanto é que inventaram mais de 500 variedades de tipos e formatos. Nesta época os italianos incorporaram ao macarrão um ingrediente nobre: a farinha de grano duro, que permite o cozimento correto, além de propiciara mastigabilidade ideal.

TIPOS DE MASSAS.                          

Massas Secas
                                                              
As massas secas possuem grande versatilidade e universalidade, a massa que apresenta maior diversidade de tipos e formatos.
Outros atributos estão ligados a sua praticidade, não perecibilidade (prazo de validade longo), custo (1 kg é suficiente para alimentar 10 pessoas) e facilidade de manuseio (não requer condições especiais de estocagem) e preparo.
Entre as massas secas, os tipos encontrados são:
* Massa comum
Elaborada na forma mais elementar, ou seja, farinha de trigo e água, resultando num produto de preço mais acessível.
* Massa de sêmola
Elaborada com uma farinha de trigo mais nobre, hoje denominada de farinha de trigo Tipo 1 e, portanto, resulta um produto mais claro.
* Massa com ovos
Elaborada com a adição de três ovos por quilo de farinha.
 *Massa grano duro
É chamada assim porque é elaborada a partir de um trigo especial chamado trigo durum. A massa do tipo Grano Duro fica naturalmente al dente, ou seja, soltinho, porém consistente e ideal para a boa mastigação.
* Massa integral
Elaborada com farinha de trigo integral e contém mais fibra em sua composição. Ideal para pessoas que necessitam de dietas especiais e acompanhamento de nutricionistas.
* Massa com vegetais
São massas coloridas nas quais são acrescentados vegetais como beterraba, espinafre, cenoura etc.
 *Massa caseira (pode ser encontrada com ou sem ovos)
Elaborada de forma artesanal por meio da qual a massa é laminada, apresentando maior porosidade e absorção do molho.

Massa fresca.
A massa fresca é feita com ovos e farinha de trigo. Elas são elaboradas com semolina de trigo, a parte mais nobre do trigo, que deixa a massa muito mais leve, macia, mas também al dente.
Normalmente as massas frescas são produzidas através do processo de laminação. Em seguida passam por um processo de pasteurização ou de cozimento. A partir daí as massas são submetidas a um processo parcial de secagem para se retirar o excesso de água absorvida na fase anterior.
As massas frescas são em geral comercializadas sob refrigeração. Outra alternativa é a utilização de embalagens especiais contendo uma atmosfera de nitrogênio e gás carbônico, sendo esta submetida posteriormente a um processo de esterilização. A umidade máxima é de 35,0% (contra uma umidade máxima de 13% das massas secas). Este maior teor de água é que determina o período menor de validade, pois a maior umidade faz com que as mesmas fiquem sujeitas ao desenvolvimento de microorganismos.
Há muitas opções de massas frescas, com ou sem recheio, elas são muito usadas para fazer ravioli, cappeletti, tagliatelle e massa para lasanha.
 consistência da massa dependerá mais do tipo de macarrão do que do formato. Um tipo que está sempre al dente após o cozimento é o Grano Duro, elaborado a partir de farinha de trigo "grano duro" (com o qual se fabricam os macarrões italianos). O macarrão de sêmola, por sua vez, é feito a partir de trigo "tenro" (mais macio) e, por isso mesmo, só ficará "al dente" de acordo com o tempo de cozimento. É importante destacar que esses dois tipos não possuem colesterol porque não levam ovos em suas composições.

MASSAS PRÉ- COZIDAS.

Temos também as massas pré-cozidas recebem esta denominação, pois passam por um processo de cozimento no vapor ou em um tacho com água fervente, de modo que grande parte do amido (cerca de 90%) se gelatinize. Esta etapa dura de 40s a 90s. Posteriormente a massa pré-cozida passa pelo processo de secagem. A vantagem da massa pré-cozida é a rapidez de seu preparo, pois a mesma só precisa ser re-hidratada para ser consumida. Os formatos pré-cozidos mais comuns são a lasanha e as massas curtas.


 FONTE- ABIMA.COM.BR


Cheirosas e gostosas. Assim são as carnes que estão sempre presentes em nossa alimentação, simplesmente irresistíveis. Normalmente as dividimos em dois grupos: Carnes vermelhas e carnes brancas. Encontramos no primeiro grupo alguns tipos de carne como as carnes bovinas e suínas, e no segundo grupo podemos encontrar as aves e os peixes.

     Antes de comprar a carne é importante saber como se pretende prepará-la. Compre a carne ideal para sua receita:
      LAGARTO - Parte da coxa do boi, de fibras longas. Utilizada para assados, rosbife e ensopados de panela.
            COXÃO DURO OU CHÃ DE FORA - Músculo grande, um pouco fibroso. Indicado para sopas, caldos, cozidos, ensopados ou para moer.
         COXÃO MOLE OU CHÃ DE DENTRO - Músculo do interior da perna do boi, arredondado, com fibras curtas e consistência macia. Bom para assados, refogados e bifes role.
       PATINHO - Peça menos macia que a alcatra, mas indicada para assados ou cozidos de panela. Também é indicada para bolos de carne e almôndegas por ter pouca gordura.
            PICANHA - É o "supra sumo" da alcatra. Indicada para churrasco e grelhados.
       ALCATRA - Uma das carnes mais apreciadas. Muito macia, tem forma alongada e fibras semelhantes às do coxão mole. É usada principalmente para churrascos e grelhados, mas também é ótima para assados, refogados e picadinhos.
-       CONTRA-FILÉ OU FILÉ DE LOMBO - Carne macia, de forma redonda e sem gorduras. Fica ao longo da parte externa da coluna vertebral do boi. Ideal para bifes do tipo steak.
-     FILÉ MIGNON - Peça de aproximadamente 2 quilos. Localiza-se ao longo do dorso do animal. muitíssimo macia, é indicada para medalhões, turnedos, strogonoff e rosbifes.
-       MAMINHA DE ALCATRA - Carne muito macia, indicada para churrasco.
-       ABA DE FILÉ - Corte menos macio que o filé. Serve para habúrgueres e croquetes.
-   FRALDINHA - Corte de fibras longas. É a parede que forra o abdome do animal. Na Argentina é conhecida como Matambre. É uma carne  dura, mas fica ótima em assados feitos em panela de pressão.
-       CAPA DE FILÉ - Tem textura desigual e muitos nervos. Serve para ensopados.
-       ACÉM - É um pedaço razoavelmente macio. Adequado para bifes de panela e ensopados.
   A carne fresca deve ser firme e compacta. Pressione-a com o dedo; se os tecidos cederem ao toque e imediatamente voltarem ao normal, a carne é boa.
   Sua cor deve ser vermelho brilhante.
   A gordura deve ser branca ou amarelo-pálido. Se for muito amarela é sinal de que o animal era velho.
   Deve ter a aparência de enxuta. Se estiver transpirando não compre.
   Evite comprar carne em açougues que tenham luzes em néon vermelho ou amarelo.           Essas luzes enganam seus olhos e dão a carne uma ótima falsa aparência.
   Não compre carne demais. A não ser que você pretenda congelá-la. Não desperdice!   Para carnes sem osso (filés) calcule 150g por pessoa. Para carne com osso (costelas, bistecas, etc.) calcule 250g por pessoa. Para carnes com muito osso (ossobuco, rabada, etc.) calcule 400g por pessoa.
   Se a sua carne está no fogo há séculos e não amolece de jeito nenhum, coloque no molho uma colher de chá de fermento em pó. Ou então coloque 2 colheres de sopa de whisky e deixe cozinhando mais um pouco.
   Se da sua carne sobraram uns pedaços mais "feinhos", moa-os e use para recheios de tortas, almôndegas ou para molho de macarrão.
   Quando você for congelar, divida a carne em porções por refeições. Assim você apenas descongelará a porção certa de cada vez.
   Antes de levar a carne ao congelador espalhe um pouco de azeite sobre cada pedaço. A carne ficará com uma aparência ótima.
   Nunca descongele a carne mergulhando-a em água, a não ser que você vá utilizar a carne e a água para fazer uma sopa.
   Muito cuidado ao descongelar carne no microondas. Um descuido sua carne cozinhará lá dentro.
   Ao temperar bifes de carne moída não exagere no alho e cebola. A carne moída absorve muito os temperos.
   Para que não espirre muita gordura ao fritar bifes, tempere-o antes e junte um pouco de óleo de soja ou azeite de oliva. Quando você for fritar, apenas aqueça a frigideira e coloque os bifes, sem usar mais óleo.
  Não faça bifes finos demais. Ao fritar, eles ficarão secos. A espessura ideal para bifes é 2 cm.